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Algumas regiões brasileiras apresentaram redução no número de mortes no trânsito em 2012

 

No Brasil o trânsito tem sido o grande vilão desde que estudos acerca da violência no trânsito começaram a ser realizados, principalmente quando a questão são mortes violentas. Para termos uma noção da problemática envolvendo as mortes nas vias brasileiras, na Guerra do Vietnã morreram 58.193 mil soldados americanos, nosso trânsito mata por ano mais de 42 mil pessoas, podemos com toda certeza considerar que isso se tornou uma questão de saúde pública. Alguns Estados e Municípios em conjunto com Órgãos e Entidades que fazem parte do Sistema Nacional de Trânsito têm com muita luta conseguido reduzir o número de mortes em nossas vias.

 

Os números de vítimas fatais de acidentes de trânsito não se aproximam da realidade, pois se considera vítima fatal àquele que vai a óbito durante o processo em que há o acompanhamento da ocorrência pelo SNT, aquelas pessoas que morrem posteriormente, que ficam internas devido aos acidentes e sucumbem, não entram para as estatísticas de mortes no trânsito. Para especialistas no assunto o número real pode chegar a mais de 80 mil, um verdadeiro absurdo. A educação de trânsito, a engenharia e o aumento da repressão são mecanismos que possibilitam a redução desses números que hoje nos assustam.

 

Em 2012 o Estado do Acre apresentou redução de 27% no número de mortes no trânsito em comparação a 2011, e quando se leva em consideração o número de vítimas para cada dez mil veículos esse número chega a 33,74%. No Distrito Federal também houve redução de 10,9% em comparação a 2011, mesmo com uma frota de mais de um milhão e quatrocentos mil veículos, o número de mortes no trânsito foi o mesmo de 2006, quando na época para cada dez mil veículos o número era de 4,7 mortes, em 2012 ficou em 2,9 mortes, isso graças às ações educativas e de fiscalização. Em Porto Alegre-RS a redução em comparação a 2011 foi de 28%, é o menor percentual dos últimos cinco anos, cursos de multiplicadores de educação para o trânsito e 480 ações educativas foram fundamentais para que se chegasse a esse percentual. Como podemos observar onde houve redução no número de óbitos no trânsito, a educação objetivando a conscientização nas vias foi algo importante nesse processo que resultou em números positivos. Um bom exemplo a ser seguido, lógico com a utilização da engenharia de tráfego e muitas ações repreensivas. Podemos muito mais, basta cada um contribuir um pouco.

 

 

Alex João Costa Gomes

 

 


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